Theo James que interpreta o protagonista e seu gêmeo do mal quando adultos está ótimo, mas Christian Convery que os interpreta quando mais jovens está perfeito; pensei até que se tratava de dois atores mirins! Não gosto da Tatiana que faz a mãe dos dois, mas ela felizmente dura pouco no filme e ainda tem uma morte marcante, um dos poucos momentos pesados da obra. O Macaco, inspirado num conto de Stephen King, é muito mais comédia que terror, mas de um humor sanguinolento. Também gostei de ver o Adam Scott, pena que ele teve pouco tempo de tela. O engraçado é que, por sua aparente morte pelo boneco assassino, depois, sua esposa só fala mal dele, pois pensa que ele abandonou a família.
A dublagem brasileira foi igualmente perfeita: Philippe Maia, Enzo Dannemann, Mariana Torres, Eduardo Drummond, Reginaldo Primo e Sérgio Cantú foram maravilhosos! Destaco o Enzo, que me enganou igual ao Christian por causa dos gêmeos jovens.
A atriz que interpreta a Oh Sun-ah a é a mais linda que vi no cinema neste ano até o momento. E a personagem dela ficava ainda mais bonita ao decorrer do filme.
No final, Sun gosta do Koo Jin-woo, mas não quer um relacionamento sério com ele por este ser imaturo. Ela diz que se alguém quiser dar um beijo nela, terá que beijar o noivo antes; e o protagonista faz isso.
A dublagem foi maravilhosa, principalmente dos protagonistas: Matheus Perissé entrega uma boa performance, um pouco diferente do que estou acostumado, acima da média, e a Bianca Alencar está perfeita; a maioria dos personagens que ela dubla são de voz aguda, mas Sun tem uma voz mais grave, madura, e foi perfeito ouvi-la nesse tom. Fiquei extremamente satisfeito com o trabalho da Bianca nesta produção, possivelmente seu melhor destaque da carreira até o momento… dos que conheço. Acho que Twilight Sparkle teria se beneficiado desse tom.
Missão de Reconhecimento refrescou minha memória e me preparou para os novos episódios que estão por vir, mas senti falta de algumas cenas marcantes da série; compreensível, contudo, já que incluir a completude do material audiovisual seria inviável. Ri muito com o protagonista e seu vice comandante, além de me deliciar com as cenas de ação espetacularmente bem animadas, tudo foi maravilhoso, inclusive a dublagem brasileira: Leonardo Santhos (Kafka Hibino) também interpreta o Reinhard van Astrea de Re:ZERO -Starting Life in Another World-; Heitor Assali (Reno Ichikawa), o Sanemi Shinazugawa de Kimetsu no Yaiba; Marianna Alexandre (Kikoru Shinomiya), a Azusa Aizawa de I've Been Killing Slimes For 300 Years And Maxed Out My Level; Yan Gesteira (Sōshirō Hoshina), o Shion Shiunji de The Shiunji Family Children.
E, para completar com chave de ouro, tem um mini episódio depois dos primeiros créditos finais em que Reno, Kikoru e outros seguem o Hoshina em seu dia de folga. A maioria das pessoas que estavam na minha sessão ficaram para ver, mas todos, exceto eu, saíram depois dos segundos créditos; fiquei até o fim para ver uma cena do vice comandante debochando de seus subordinados. Não acrescenta em nada à história principal, assim como todo o episódio, mas gostei de ver.
Outra qualidade foi a trilha sonora, um belo piano.
A Mais Preciosa das Cargas só não é perfeito porque alguns detalhes eu tive dificuldade de entender, como a participação dos russos no enredo (pareceu-me desnecessário). Todavia, fiquei satisfeito com o final feliz e a cutucada do narrador aos que negam que o holocausto aconteceu e ainda acontece, não só com os judeus. Podem negar os fatos, só não podem negar o amor, pois, como bem disse o narrador, o amor é uma verdade verdadeira, ou seja, incontestável. E esta é a mensagem principal do longa.
Não entendo por que os cinemas de Salvador raramente relançam filmes antigos com a maravilhosa dublagem brasileira. E só com sessões de noite! Queria que todo relançamento fosse como Interestelar, este, sim, foi uma experiência perfeita, amei demais: o melhor filme não animado que vi no cinema neste ano.
Espero que futuramente haja um novo filme com o mesmo estilo 2D e com os outros personagens lunáticos que tanto amo. Para finalizar, pontuo que estranhei o filme ficar em cartaz apenas uma semana e com poucas sessões, dado a gigante popularidade da marca. Ou os mais jovens já perderam o interesse por esses personagens? Espero que não. Ou, então, que as futuras obras dos Looney Tunes tenham como público-alvo os adultos.