quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Incoerência

Este é um Simples Comentário, para saber mais, leia a introdução.

Coerência
Coherence
2013
EUA e Reino Unido
Coisas estranhas começam a acontecer quando um grupo de amigos se reúne para um jantar e um cometa passa por cima.

Uma Estrela e Meia
Ruim, era melhor ter revisto Até que a Sbórnia nos Separe

terça-feira, 18 de outubro de 2022

Desafio dos 100 filmes

Já faz alguns anos que, em uma rede social, eu vi este singelo desafio. Agradou-me ver alguns participantes compartilharem os filmes que viram e eu senti vontade de fazer o mesmo. Em um primeiro momento, pensei em fazer um desafio exclusivo de filmes brasileiros, mas era mais desafiante que o normal, então desisti. Passou-se muito tempo, mas finalmente chegou o dia em que farei esta lista de 100 filmes de vários países. Futuramente, talvez eu faça o desafio das séries. Quem sabe? E, como quem conta um conto, aumenta um ponto, resolvi alterar alguns enunciados do desafio original para personalizar e adaptá-lo ao meu estilo.

Quando necessário, colocarei uma nota uma linha abaixo do título do filme para curtos comentários. Em praticamente todos os títulos, há uma hiperligação para o imdb, que permite os usuários darem notas, tecerem análises e conferirem informações acerca de filmes e séries. Excetuando os tópicos 65 e 92, eu já vi todos os filmes aqui listados.

01. Um filme que marcou a sua infância
Eu tinha a fita VHS.

02. Um filme que lembre a sua adolescência

03. Um filme que passava na Sessão da Tarde e que você adora

terça-feira, 6 de setembro de 2022

Minhe Nota de Repúdio

Antes de mais nada, não existe “linguagem neutra”. Existe um dialeto supostamente neutro que os identitários criaram. E quem defende esta sandice é muito ignorante, principalmente da gramática e da origem do idioma português. Quem o utiliza sem impô-lo, usa-o como se fossem gírias ou ironicamente, é uma pessoa compreensível. O problema é defender a utilização do dialeto no ensino de jovens ou como o novo padrão do idioma.

O professor Noslen explicou em uma entrevista que é bobagem dar a desculpa de que “a língua é viva” para utilizar o dialeto, pois as mudanças ocorrem de forma orgânica, não artificial de forma imposta ignorando a norma-padrão, as estruturas basilares do idioma. Ele inclusive faz a pertinente comparação com o terraplanismo, que é fruto da falta de estudo, exatamente da mesma forma que o dialeto. Confira no Youtube o professor falando.

Esse dialeto é pura sinalização de virtudes, ato muito comum para quem não faz nada de útil e mesmo assim quer sinalizar aos identitários o quão virtuoso é. Ajudar, o suposto “pronome neutro” não ajuda ninguém. Inclusive atrapalha quem os apoiadores dele dizem ajudar.

O idioma brasileiro é vivo e suas mudanças ocorrem de acordo com os falantes, não com base em ideologias que a maioria nem conhece. Brasileiro pouco sabe de política e pouco se importa, até porque temos problemas de verdade. Não faz sentido importar as loucuras dos países desenvolvidos que criam problemas pois não os têm de verdade.

A Netflix adotou em certos desenhos esse dialeto, distorcendo a obra original. Inclusive há relatos de que estava até na versão brasileira, não só nas legendas. Este é o resultado da péssima educação brasileira. Má escolaridade, ignorância da própria gramática, dá nisso. Mas fazer o quê? Não é novidade nenhuma o Brasil importar o pior dos EUA para cá, só fico triste que afete até a dublagem brasileira, considerada a melhor do mundo. Mas, se continuar assim, não mais a será.

Meus parabéns à editora Joana Rosa Russo da Mythos Editora por se opor a este dialeto bizarro e sem importância. Importante é ser oposição a erros de linguagem, como é este dialeto, em publicações com um pingo de seriedade. Infelizmente, outra editora fez o desserviço de ser a favor dessa atrocidade. A insanidade só não foi tanta porque, depois, a editora declarou não interferir nos textos originais, com ou sem o dialeto. Se o autor original escreveu assim para determinado nicho, tudo bem. Só é bom deixar bem claro para os incautos leitores.

Ressalto que é importante estudar etimologia e as origens do próprio idioma antes de querer alterá-lo por picuinha ideológica ou qualquer outra besteira. No Latim, idioma que deu origem ao português, havia três gêneros: masculino, neutro e feminino. Quando o português foi construído, os falantes juntaram o neutro ao masculino, fazendo do feminino um gênero especial. Ora, se os defensores da aberração que é o dialeto neutro usam a desculpa de este idioma não ser "inclusivo", então deveriam querer retroceder e separar os gêneros que foram fundidos, até porque homem não é objeto, né? Por que será que se preocupam mais com o feminino que é o destaque do que com o masculino que foi “neutralizado”? Pura ignorância ou má-fé?

O dialeto repugnante assume algo falso para criar um suposto gênero neutro não porque é necessário, até porque é a antítese da neutralidade um neologismo redundante como esse livrar os identitários de seu mundo de fantasia onde tudo é opressão e perseguição.

Para finalizar esta nota, faço uma última pergunta: não é de se desconfiar a utilização de algo artificial quando já existe um modelo natural e eficiente?

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

A História do Artesão Celestial

O Artesão Celestial foi gerado no caos antes do tempo.
O Artesão era um homem alto e imponente, com olhos profundos e brilhantes. Ele se vestia como um mandarim chinês, usando um chapéu preto redondo com fios de ouro e uma gola prata, vermelha e azul sobre uma túnica preta com estampas de dragão incrustada com rubis, esmeraldas, diamantes e pérolas.

Alguns relatos afirmam que o Artesão era um dos Deuses Anciões, entidades de um universo mais antigo que escapou para o universo do Doutor e se tornou divino lá. De fato, de acordo com o Sexto Doutor, ele se originou em outro universo antes deste e foi arrastado para o universo do Doutor por algum tipo de catástrofe. Por causa disso, as leis usuais da física não se aplicavam a ele. O próprio Artesão afirmou que, embora tivesse usado seus poderes para outras coisas no início do universo, ele finalmente se cansou de milhares de milênios de criação e destruição sem sentido e encontrou uma nova fonte de diversão: os jogos. Em contraste, o Primeiro Doutor acreditava que o Artesão era nativo do mesmo universo que ele. Ou seja, o Senhor do Tempo só soube posteriormente sobre as origens de seu adversário.

Em outros relatos, o Artesão uma vez afirmou ser a personificação de uma das forças fundamentais do universo, bem como os Guardiões do Tempo. Enquanto os Guardiões Branco e Negro personificavam os absolutos da moralidade, o Artesão era o avatar de jogos e ilusões, conhecido como Guardião de Cristal. Junto com seus companheiros Guardiões do Tempo, o Guardião de Cristal estava presente na criação do universo.

O que quer que ele realmente fosse, o Artesão Celestial tinha uma irmã conhecida como a Rainha do Tempo.

quinta-feira, 14 de julho de 2022

A Praga Maldita

Em uma noite tranquila, em algum lugar do Brasil, vivia uma família composta por pai, mãe, caçula e irmã mais velha. Os quatro moravam em uma casa modesta, mas espaçosa, com quintal pequeno, mas que rodeava a moradia. Nesta noite, esta família estava na sala assistindo à televisão. Ainda não era hora das crianças dormirem. Quando, não mais que de repente, todos ouviram sons estranhos vindos do quintal em frente à porta. Os quatro desviaram o olhar da TV para a porta da frente. Porta que abriu-se devagar. O pai perguntou-se se não a tinha trancado, mas antes de verbalizar a dúvida, surgiu uma criatura que não tinha como ser outra coisa que um alienígena. Era maior que a pessoa mais alta da casa, a cor de sua pele era azul-marinho e não parecia vestir roupas, embora não mostrasse órgãos genitais. Também possuía uma antena no meio da testa, de onde vinha os barulhos indescritíveis que a família agora ouvia. Os sons de outrora deviam ser de sua espaçonave, pensou o caçula. A antena da criatura musculosa e intimidadora vibrava, mas o resto de seu corpo estava parado. O ET havia dado poucos passos e fechado a porta sem encostar nela e agora jazia defronte aos quatro humanos como uma estátua. Eles estavam paralisados de medo. Bem, foi o que pensaram, mas, na verdade, a criatura tinha poderes psíquicos, canalizados pela antena, que faziam aquelas pessoas modestas não se moverem. Era difícil até de respirar. A irmã do caçula choraria se não estivesse paralisada. A mãe sentia-se impotente por não conseguir ajudar seus filhos. O pai estava com raiva por não conseguir ver seu jornal noturno. Por horas, o medo tomou conta dos quatro, enquanto a criatura azul ficava parada, impassível, com apenas a antena mexendo. Os barulhos que dela vinham apavoravam a família que nada podia fazer. Estavam consumidos pelo terror. O caçula, que amava histórias de terror, percebeu como não era nada divertido quando uma acontecia na realidade. Depois do que pareceu uma eternidade, amanheceu. Com os primeiros raios solares batendo nas janelas ao lado da porta, veio o estremecer do alienígena. Sua antena parou de vibrar e ele cambaleou para frente, mas fumaça já começara a sair de seu corpo. Sua pele borbulhava e ele queimou rapidamente na frente dos olhares temerosos daqueles que haviam sido suas vítimas até então.

quarta-feira, 6 de julho de 2022

Jujutsu Kaisen

“Não há maldição mais deturpada que o amor.”
Reprodução/Internet
Já faz mais de um ano… que as histórias e animações japonesas têm ressoado em mim mais positivamente que obras de outros países. Brasil incluso, infelizmente. Não é que eu me identifique tanto com a cultura japonesa, sou mais refletido pela britânica, mas parece que os japoneses sabem escrever melhor que outros povos. E, sem dúvida, sabem animar melhor que qualquer outra nação. E foi juntando a boa escrita com a excelente animação que li muitos comentários sobre como este desenho animado era bom. Fiquei curioso e assisti ao primeiro episódio dublado. Adorei. Uma boa fantasia, além da primorosa dublagem brasileira. Mas, ao decorrer dos episódios, uma grata surpresa foi-me revelada: os vilões são monstros misantropos! E um deles ainda sofre da histeria ambientalista que muito se espalhou pela mídia e internet. Não esperava que este desenho abordasse dois dos grandes males da atualidade que pouco são discutidos. Principalmente o pior ódio que pode existir: a misantropia, aquele que se tem por si próprio.

Mas não me aprofundarei na série que até o momento tem apenas uma temporada. Este texto é sobre o filme que vi no cinema duas vezes. E nas duas o som das salas estava mais alto que o aceitável. Uma reclamação que não sei a quem direcionar. Culpa dos cinemas ou da distribuidora, a Sony? Tive a mesma infeliz experiência ao ver Ária de Uma Noite Sem Estrelas , espero que consertem isso para a próxima exibição de desenho japa que estrear.

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Só Mais Uma História de Amor

- Quero te dizer tudo o que eu sinto por ti.
- Diga.
Ela sente vergonha, mas toma coragem e diz:
- Amo-te.
Ele olha desconfiado a cara trêmula dela.
- Tudo o que tu sentes por mim são apenas duas palavras?
Ela cora. Ele dá um sorriso de deboche. Ela vai embora.
- Desculpe por ontem. Podemos continuar amigos?
Ela diz para ele.
- Claro, até porque não se acaba uma amizade de anos por uma besteira dessas, né?
Ele ri e cora. Ela faz um gesto para afirmar que assentiu e pensa em não desistir de transformar a amizade em um romance.
- Vamos ao cinema?
Dias depois, ela convida.
- Se você pagar, sim.
Ela não vê problema.
- Vamos ao museu? Eu pago.
Depois de meses custeando o amigo, ele resolve abrir o bolso.
- Vamos!
Ela está feliz, parece que seus passeios frequentes estão amolecendo o rapaz.
- Lembra do ano passado, quando debochei de ti?
Ele fala. Os dois esperando o sinal verde para atravessar a faixa de pedestres.
- Quê que tem?
Ela indaga, esperançosa. Ouve-se pessoas gritando.
- Caminhão desgovernado!!
As pessoas correm. Menos ela, paralisada pelo choque. Quando ele percebe que ela não está correndo já é tarde demais.
- Não!!!
Ele chora. Ela foi atropelada, praticamente cortada ao meio pelo meio de transporte.
- Foi bom nosso tempo juntos, obrigada.
- Não fale como se estivesse se despedindo!
Ele chora mais. Ela está perdendo a consciência.
- Por favor, não vá...
Ele soluça enquanto segura a mão dela.
- Amo-te.
São as duas últimas palavras que ela ouve.
- Eu sei.
São as duas últimas palavras que ela diz.
Eles perdem.

sexta-feira, 13 de maio de 2022

A Protetora da Humanidade

“Não há nada que a ciência não consiga explicar.”

Em 2019, pouco depois de esta animação estrear, ela já tornou-se popular. Foi comum eu ver notícias e comentários de fã. Mas a arte e comparações com personagens ruins do Maurício de Sousa - como Cebolinha, Cascão, Magali e Mônica - fizeram-me não dar nem uma chance à obra. Mas, passados dois anos, decidi assinar o serviço de vídeo sob demanda Crunchyroll (apesar desta atitude nada profissional da empresa, preciso recomendá-la, pois foi ela quem dublou e é a única que disponibiliza oficialmente Dr. Stone no Brasil) para poder usufruir de episódios dublados de diversos desenhos animados japoneses, além de alguns que só possuem legendas neste magnífico idioma que agora utilizo para escrever.

E… bem, fiquei boquiaberto. Sabia que era uma série de ficção científica e eu sei que os japoneses são geniais em termos tecnológicos, literários e no entretenimento em geral, mas, mesmo assim, fiquei impressionado o quanto Dr. Stone exalta a ciência. Não só a exalta como a explica de forma simples que até uma sociedade primitiva consegue entender. Lembrou-me O Mundo de Beakman por explicar de forma tão lúdica e divertida todos os experimentos científicos e os avanços tecnológicos. Assim como Beakman, Senku é um especialista que faz os espectadores entenderem a realidade.