sábado, 19 de abril de 2025

Uma Saída

A Way Out é um jogo de PS4 exclusivamente cooperativo que trata de uma jornada de dois presos fugitivos que embarcam em uma aventura para matar um vilão que os fez ir à cadeia. O estilo lembra Life is Strange 2, cuja platina fiz recentemente, mas sem a politicagem deste. Os dois jogadores controlam Vincent e Leo; o primeiro, mais ponderado e racional, enquanto o segundo é mais emotivo e violento. Diferente do primeiro jogo de Life is Strange e de filmes ruins como Mickey 17 e A Verdadeira Dor, em A Way Out, o personagem com personalidade horrível não é exaltado nem elogiado por seu parceiro ou pelo roteiro bem escrito. Dr. Who também está sofrendo desse mal-estar da atualidade, vide a companheira da temporada de 2025. Triste.

Mesmo com seus defeitos, eu aprendi a gostar do Leo (diferente dos personagens das obras citadas acima), pois, ao decorrer da história, é mostrado como ele se importa com sua família e seu novo amigo, o Vincent, mas este continua sendo meu preferido. Quanto aos defeitos do jogo, não são muitos: a dublagem não é muito boa, mas as legendas em português são ótimas, praticamente não vi erros. Outro ponto negativo é que, no final, vira um jogo de tiro em terceira pessoa; e, como eu já escrevi em Lego Harry Potter, esse gênero desagrada-me. Por último, é difícil usar o L3 para correr.

Aviso: este texto contém revelações sobre o enredo.

A grande e genial reviravolta foi descobrir que Vincent era um policial infiltrado! Mas nem tudo foi mentira com o Leo, pois o Harvey realmente tinha matado o irmão do “porco”, como Leo o chama depois de saber a verdade. Achei triste um ter que matar o outro, mas não tinha outra escolha, então decidi que o assassinado deveria ser o Leo. Depois de ver no YouTube o final em Vincent morre, não tive arrependimentos, mesmo assim, foi uma lástima ver as consequências da morte do personagem que eu escolhi controlar no jogo. Eu sempre digo que uma boa morte melhora a história, mas em tudo há exceções, e esta foi uma delas. Não que a história seja ruim, muito pelo contrário, o diretor Josef Fares também é um grande escritor e eu fico feliz de poder ter tido essa experiência digna de cinema.

Quando estiver em promoção, comprarei o seguinte jogo do Josef, It Takes Two, e, muito provavelmente, escreverei um texto sobre, após platiná-lo.